ABORDAGEM
Sou Psicoterapeuta Junguiana
A Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung (1875-1961) é composta por muitos conceitos que complementam a alma humana, tais como os Arquétipos e os Símbolos. Desenvolveu também desenvolveu tópicos fundamentais como Os complexos, Inconsciente Pessoal e Coletivo, Sincronicidade, Persona e outros.
Para Carl Gustav Jung, a Psicoterapia é um campo da terapêutica que consiste no maravilhoso encontro de Sistemas Psíquicos, onde um sistema psíquico interage com outro sistema psíquico.
A marcação de uma consulta é a formalização de um processo já iniciado, precedido de uma angústia intensa e ambivalência. Nesta etapa, o paciente já admite a existência de um grau elevado de perturbação e de intensa dificuldade de elaboração que justificam a necessidade de buscar um auxílio terapêutico.
Estabeleceu quatro etapas de fundamental importância:
1º Confissão;
O paciente tem o seu espaço respeitado para a revelação de sua angústia e de tudo aquilo que está lhe causando desconforto e sofrimento dentro de si mesmo.Neste processo, cabe ao Terapeuta realizar um bom acolhimento, exercer a escuta e expressar a empatia pelo humano que ali se encontra.
2º Esclarecimento;
O esclarecimento consiste no momento em que o paciente passa pela percepção e pelo reconhecimento de seu sofrimento interno. Através do entendimento de suas angústias, o paciente percebe a sua força real, criando novas possibilidades de lidar com suas questões emocionais.
3º Processo de Educação;
O paciente já começa a partir para a ação. Nesta etapa do tratamento, o indivíduo entra em confronto com todos os fatores que originaram o sofrimento atual. O Consciente do paciente se prepara para assumir uma nova postura perante os sofrimentos.
4º Transformação.
Na etapa , o Ego muda de atitude em relação ao Inconsciente. Trata-se do ponto crucial do confronto, mas para que ele aconteça é preciso que todas as outras etapas sejam realizadas.
É um ciclo, uma jornada dolorosa, porém transformadora.
A Psicologia Analítica carrega em si a arte de ajudar o paciente a elaborar os seus conflitos e caminhar para a sua individualização.
Não é um processo fácil, pois é muito doloroso e exige de nós a quebra de muitos paradigmas, muitas verdades que se julgavam clássicas na vida vão perdendo a força e a influência que exercia sobre nós.
Exige dedicação, motivação e vontade de aprender a lidar com esse universo complexo existente dentro da nossa própria psique.